quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ascenção moral: my heart... melting#2, desta feita com bolinha.

De há 4/5 meses a esta parte

- formas de tratamento in crescendo; da Exm.ª Senhora Rosário C.:


[quando a arca ainda cheirava a bolos]


."olha-me esta maravilha";
."vem cá meu amor";
."anda cá meu amorzinho";
."a minha menina, onde é que ela anda?";
."a minha menina?"
."o meu piolhinho";
."a minha larinha?";


[quando o "caso começou a mudar de figura", literalmente]


."a ' nha lara?";
."onde é que ela anda ?";
."qu' é dela?";
."oh, oh, oh, oh lá vai ela";
."oh p'ra ela, viste-la" [a minha preferida, definitivamente.]
."oh tu?";

[a "coisa" começa a aquecer, e "diz que" promete]

."oh pschhhht!";
."oh estritostrifásica";
."a de Leiria?";
."a de lá de cima";
."palerma!"
."olha-me esta gaja";
."olha-me p'ra aquilo";

[quando as ameaças começam - se não é tiro e queda, é tirou e queca, se não vejamos:]

."não sejas parvas, não, que eu te digo!";
."são mesmo coninhas estas comunas-refilonas-conspiradoras"; [ui, fetichista e tudo c/ dto. a ménage-a-trois]
."és mesmo conas, muitA conas! conas*!"


[...]
[hoje, depois de ter "picado o dedo" com insistência, quatro vezes, no crono-sensor por este não me ter reconhecido a impressão digital, e com efeito me ter negado/declarado e lançado para uma vertiginosa e profundíssima crise de identidade e me ter propiciado o confronto directo com a minha vil existência humana com o garrafal: "plim! não existe! pim! não existe!plim! não existe!", vem sua excelência, de mansinho, em pezinhos de lã e mãos com toque de fada pedir-me desculpas pela forma de tratamento peculiar que tem tido para comigo: «meu amor, eu só chamo de conas às pessoas de que amo, pelas quais nutro grande amor, muito amor mesmo, ouviste, tu e aquelas gajas doidas malucas que estão para ali a falar de masturbacoiso com mamas & coiso & tudocoiso são as minhas meninas lindas, ouviste, sabes disso não sabes, vá lá, anda lá, dá-me um beijinho... não sejas conas». naturalmente, que, nesse preciso instante, me viro para esta senhora de seu nome inocentemente apelidado de Rosarinho, (uma senhora que bem que podia ser minha mãe, só não digo avó por uma questão de (Amútuo) respeito), e riposto: «ó Rosarinho deixe-se de merdas, não seja conas, vá dê-me lá esse tal beijo. o seu marido está aí? - está, responde-me, e já chegou, não o vês cegueta?. ó, então tem de ser rápido e sem língua rosarinho, lamento.»]




[*] conas! - palavra absolutamente "virginal" no meu vocabulário, até há "coisa" de duas horitas e meia atrás... quando a rosarinho me impeliu a dar-lhe uso, vocabularmente falando, claro está...


a/c de sua exª: se isto não é amor, o que será, fo**-se?

se considerarem demasiadamente obsceno e/ou susceptível solicitava um comunicado oficial, ou uma nota de serviço interno conforme o disposto legal, submetido a parecer superior, e posterior aprovação ministerial, a fim de remover o conteúdo implícito do presente post. não obstante, relembro v. exas.: apenas e tão somente se "considerarem de-ma-si-a-da-men-te obsceno" e não "obscenoZinhinho". - (escrito a azul. sob a forma dissimulada de auto-censura).

3 comentários:

Lara disse...

está feio, apago...?

Lara disse...

..."isto" está grotesco... e horripilento... deus nosso senhor nos perdoe.

Vânia disse...

Não me canso de o ler... É risada instantânea!

quem nos segue: